Dicas de redação.


Bom,
as dicas que tenho para disponibilizar para vocês são mais clichês do que dizer que "tudo vai passar", porém é aquele ditado, né? Mesmo que essas dicas aparentem estar sendo repetitivas, são elas que te proporcionam uma boa nota.

Como já disponibilizei minha estrutura de redação, vocês já estão a par da situação.

Costumo utilizar de duas a três estratégias de argumentação para fomentar meus argumentos em um só texto. Como a alusão histórica, citação de autoridade, causa e consequência...

Aqui vai uma das minhas redações para vocês terem uma melhor compreensão do que afirmo:

Tema: "Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado".

Arma ou escudo.
“Tornou-se aterradoramente claro que a nossa tecnologia ultrapassou a nossa humanidade”. A citação do físico Albert Einstein se reflete imensamente na sociedade do século XXI, graças aos avanços tecnológicos trazidos através da Revolução Industrial, na qual a internet se tornou uma arma e ao mesmo tempo um escudo para o homem.
Primordialmente, a revolução apresentou as redes como uma arma contra a corrupção, preconceitos e desumanidades. Uma porta que se abriu para a liberdade de expressão, comunicação e informação. Porém, com essa mesma arma atiram os ignorantes e egocêntricos, disseminando discórdia e ódio causando traumas e nos piores dos casos mortes de suas vítimas. Em um segundo momento, essas tecnologias são vistas e utilizadas como um escudo por esses indivíduos que não compreendem o verdadeiro objetivo da grandiosidade inventada por esses revolucionários ao não reconhecer e utilizar essa ferramenta como ambiente saudável para discussão de ideias e encurtamento das fronteiras, e acabam conseguindo muitas vezes “camuflar” suas verdadeiras intenções e fazerem uso da sua distorcível liberdade de expressão.
Além disso, é perceptível que a sociedade menospreza crimes cibernéticos quando sofridos por alguém "anônimo"  e escandaliza o fato quando a vítima é uma pessoa da vida pública. Como foi o caso da atriz Carolina Dickemann, que teve sua intimidade exposta nas redes e que consequentemente teve uma enorme repercussão. Como consequência do ocorrido foi criada e deferida a Lei Carolina Dickmann. Será que se esse ato acontecesse com um cidadão que não é uma figura pública e não houvesse tanta repercussão, ele teria o mesmo retorno? 
Em virtude dos fatos mencionados, nota-se que os avanços tecnológicos graças a Revolução Industrial até os dias atuais só vêm aumentando, como também as taxas de invasão de privacidade e o uso criminoso da liberdade de se exprimir, e que infelizmente com a globalização e o capitalismo, as providências resolutivas se restringem as classes mais altas. Com a finalidade de subtrair a problemática especialistas em tecnologia devem aumentar a segurança dos recursos para manter a privacidade de seus usuários a salvo. Outra aposta é o poder judiciário intensificar e enrijecer as leis para punir indivíduos que sintam o direito de expor a intimidade alheia sem autorização prévia, sendo considerada vítima, e assim merecedora de justiça, todos os cidadãos independente de sua classe social, profissão ou sexo. 


Alguns avisos antes: Eu quando comecei escrever redações, não fazia a menor ideia do que tinha que fazer, muito menos o que deveria abordar através delas. Mas, existe uma coisinha belíssima chamada Google, coloquei lá e descobri o que eu deveria fazer e escrever.
Porém, não foi tão fácil assim, a única coisa que foi fácil, foi cair no senso comum. Tive que aprender a pesquisar em diversas fontes o mesmo recorte temático, com o intuito de ter variadas visões sobre aquele assunto, para não cair mais no maldito senso comum. 

Escrever mais de 12 linhas era um sacrifício para mim, mas o problema disso era pelo simples fato de não ter estudado sobre o assunto. Quando comecei a pesquisar mais ou menos meia hora sobre algum tema e logo depois ir fazer uma redação sobre este, eu ganhava uma bagagem totalmente diferenciada da que eu tinha trinta minutos antes.


Espero ter ajudado em algo.


Beijos.

Unknown

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